Filosofia da Aprendizagem
filosofia moderna Prof Rogerio Freitas Cemeit
http://youtu.be/q_P7XjnZjZA
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O que você entende por Filosofia da Educação ?
Podemos perceber que a filosofia da educação é um pensamento sobre os processos educativos, a didática que se relaciona com a pedagogia e a compreensão das relações entre o fenômeno educacional e o funcionamento da sociedade.São muitos grandes as teorias educacionais. A filosofia da educação e elemento e deveria ser confundido para a classe guardiã até as ideais é visando treinar e misturar qualidade gentis e fortes nos indivíduos e criar pessoas homonias, isso é filosofia da educação no meu entendimento.
domingo, 6 de maio de 2012
Faça uma análise sobre o Método “Pedagogizador” e a prática educacional voltada para intersubjetividade
O
estilo “pedagogizador” limita-se a instruir, reproduzir conhecimento, aplicar técnicas
ao aluno, tratado como objeto a ser conhecido e treinado. Este é o papel da
escola na sociedade disciplinar de que fala Foucault. Já Habermas propõe um
modelo calcado na intersubjetividade, mais apto a conduzir para a educação,
entendida num sentido construtor de subjetividades emancipadas, criativas,
autônomas. Chamamos este modelo de “modelo educacional”. Educar é produzir
sujeitos capazes de linguagem e de ação, calcadas em razões e argumentações
justificadas, legítimas, exigências fundamentais para atender às demandas
sociais, culturais, econômicas e éticas da modernidade.
No Brasil, os desafios são imensos,
porém contornáveis mediante de políticas educacionais adequadas, cujo maior
obstáculo é a escola “pedagogizadora”. Há certas transformações sociais que só
ocorrerão por meio da educação construtora de sujeitos capazes e não apenas
capacitados, autônomos e não apenas
treinados, qualificados para a ação e não apenas para o exercício.
A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano. Detalhe cada uma dessas correntes.
Racionalismo e empirismo
“No que se refere à ciência e à filosofia, a síntese medieval culminou com o sistema abrangente de Tomás de Aquino. O racionalismo escolástico estava unido ao misticismo cristão e o conhecimento dos gregos estava amoldado aos ensinamentos da Igreja, formando uma imagem do universo. As causas finais estavam por trás de cada processo da natureza. Uma inteligência divina permeava tudo. E a vontade de Deus, apesar de incompreensível em seus detalhes, proporcionava racionalidade e sentido a todas as coisas”. (Werkmeister, 1940, tradução nossa). O texto do pensador americano Werkmeister proporciona uma clara imagem do paradigma teológico-filosófico que vigorou durante a maior parte da Idade Média. Todavia, o Renascimento inauguraria uma nova mentalidade, uma maneira diferente de enxergar o universo, já bastante influenciada pelo princípio de desenvolvimento das ciências naturais. Um dos primeiros cientistas-filósofos da época (ainda não havia clara distinção entre ambas as ciências), Bernardino Telésio, é um típico representante da nova mentalidade empírico-científica da época. Segundo Höffding, Telésio considerava que mesmo o mais alto e mais perfeito conhecimento simplesmente consistia na habilidade de descobrir atributos e condições desconhecidas do fenômeno, através de suas similaridades com outros casos conhecidos. Ou seja, novas descobertas devem ser feitas empiricamente, baseadas na observação dos fenômenos da natureza, como já ensinava Aristóteles.
É neste ambiente cultural que o empirismo e o racionalismo moderno se desenvolvem. Um dos grandes precursores do empirismo – e por sinal também um dos ideólogos do moderno método científico – foi Francis Bacon (1561-1626). Dizia ele que todo conhecimento tinha que ser baseado em dados da experiência. As informações, no entanto, deveriam ser reunidas e utilizadas de acordo com um método, de modo a possibilitar fazer inferências cientificamente aproveitáveis.
Os
sucessores intelectuais de Bacon foram os empiristas ingleses,
dos quais os principais representantes eram Thomas Hobbes
(1588-1674), John Locke (1632-1704), George Berkeley (1685-1753) e David Hume
(1711-1776). O ponto de partida das investigações destes filósofos não foram os
problemas do ser, mas do conhecer. No entanto, enquanto filósofos continentais
(os racionalistas) encaram o problema do conhecimento a partir das ciências
exatas, os empiristas voltam-se para as ciências experimentais. O próprio
ambiente cultural e sócio-econômico da Inglaterra da época coopera para tanto,
já que ocorria um grande florescimento das ciências experimentais – botânica,
astronomia, química, mecânica, etc. Seguindo a linha de raciocínio das ciências
experimentais, o empirismo parte de fatos, eventos constatados pela experiência.
Agindo assim, chega à seguinte problemática epistemológica: como, partindo da
experiência sensível, é possível chegar às leis universais? A solução
encontrada pelos filósofos foi a de que partindo do pressuposto de que todo o
conhecimento é originário da experiência, conclui-se que mesmo as idéias
abstratas e as leis científicas têm a mesma incerteza, instabilidade e
particularidade do conhecimento empírico. A alma (a mente) não possui ideias
inatas, como afirmava o racionalista Platão. As impressões, obtidas pela
experiência, isto é, pela sensação, percepção e pelo hábito, são direcionadas à
memória e desta – através de um processo de associação de ideias, segundo o
filósofo Hume – formam-se os pensamentos. O próprio hábito de associar ideias,
pela diferenças ou semelhanças, forma a razão, ainda segundo Hume. A mais
famosa tese do empirismo, desenvolvida por John Locke, é a da
tabula rasa. Com este conceito o filósofo queria dizer que ao nascermos não
temos nenhum princípio ou idéia inata e tudo que aprendemos e processamos em
nossa mente provêm das experiências feitas durante a vida.
A escola
racionalista, inaugurada por René Descartes (1596-1650), tem um
posicionamento diferente em relação à maneira como é adquirido o conhecimento.
Vivendo em um ambiente diferente dos empiristas, assolado por guerras (Guerra
dos 30 anos de 1618 a 1648) e perseguições religiosas (Massacre de São
Bartolomeu em 1572), os filósofos racionalistas foram mais apegados a conceitos
imutáveis, como os das ciências teóricas (matemática e geometria). Para os
filósofos racionalistas, cujos representantes principais foram Descartes,
Nicolas Malebranche (1638-1715), Baruch Espinosa (1632-1677) e Leibniz
(1646-1716), é necessário descobrir uma metodologia de investigação filosófica
sobre a qual se pudesse construir todo o conhecimento. A resposta a esta
questão, encontrada por Descartes, foi que o conhecimento válido não provem da
experiência, mas encontra-se inato na alma. Em relação ao método para atingir
este conhecimento, o filósofo francês propõe colocar em dúvida qualquer
conhecimento que não seja claro e distinto. Este conhecimento pode ser obtido
através da análise racional, com a qual é possível apreender a natureza
verdadeira e imutável das coisas. Trata-se, de certa forma, de uma reedição do
platonismo, possibilitando a metafísica e a aceitação de uma moral baseada em
princípios tidos como racionais e universalmente válidos
Criticismo tem origem no alemão Kritizismus,
representa em filosofia a
posição metodológica própria do kantismo.
Caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da
origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional constituem-se
no ponto de partida da reflexão filosófica. Doutrina filosófica que tem como
objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento. Estabelecida pelo
filósofo alemão Immanuel Kant, a partir das
críticas ao empirismo e
ao racionalismo.
Disponível
em:<http://www.consciencia.org/empirismo-e-racionalismo>Acesso
em: 06 mai. 2012.
Disponível
em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Criticismo>Acesso
em: 06 mai. 2012.
Em que consiste a “Teoria dos dois mundos” defendida por Platão?
Evidentemente, não podia escapar a Parmênides que o espetáculo do
universo, do mundo das coisas, tal como se oferece aos nossos sentidos, é
completamente distinto deste ser único, imóvel, ilimitado, mutável e
eterno. As coisas são, pelo contrário, movimentos, seres múltiplos que vão e
vêm, que se movem, que mudam, que nascem e que perecem. Não podia, pois, passar
despercebido a Parmênides a oposição em que sua metafísica se encontrava frente
ao espetáculo do universo. Então Parmênides não hesita um instante. Com esse
sentido da coerência lógica que têm as crianças (neste caso Parmênides é a
criança da filosofia) tira corajosamente a conclusão: este mundo heterogêneo de
cores, de sabores, de cheiros, de movimentos, de subidas e descidas, das coisas
que vão e vêm, da multiplicidade dos seres, de sua variedade, do seu movimento,
de sua heterogeneidade, todo este mundo sensível é uma aparência, é uma ilusão
dos nossos sentidos, uma ilusão da nossa faculdade de perceber. Assim como um
homem que visse forçosamente o mundo através de uns cristais vermelhos diria:
as coisas são vermelhas, e estaria errado: do mesmo modo quando dizemos: o ser
é múltiplo, o ser é movediço, o ser é mutável, o ser é variadíssimo, estamos
errados. Na realidade, o ser é único, imutável, eterno, ilimitado e imóvel.
Declara então Parmênides, resolutamente, que a percepção sensível é
ilusória. E imediatamente, com a maior coragem, tira outra conclusão: a de que
há um mundo sensível e um mundo inteligível. E pela primeira vez na história da
filosofia aparece esta tese da distinção entre o mundo sensível e o mundo
inteligível, que dura até hoje.
Disponível em:< http://iffilosofia.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html>Acesso
em: 05 mai. 2012.
sábado, 5 de maio de 2012
Explique em que consiste a Teoria da “Maiêutica” defendida por Sócrates.
Em seu método, chamado de maiêutica, ele tendia a despojar a pessoa
da sua falsa ilusão do saber, fragilizando a sua vaidade e permitindo, assim,
que a pessoa estivesse mais livre de falsas crenças e mais susceptível à
extrair a verdade lógica que também estava dentro de si. Sendo filho de uma parteira, Sócrates costumava comparar a sua
atividade com a de trazer ao mundo a verdade que há dentro de cada um. Ele nada
ensinava, apenas ajudava as pessoas a tirarem de si mesmas opiniões próprias e
limpas de falsos valores, pois o verdadeiro conhecimento tem de vir de dentro,
de acordo com a consciência, e que não se pode obter expremendo-se os outros.
Até mesmo na atividade de aprender uma disciplina qualquer, o professor nada
mais pode fazer que orientar e esclarecer dúvidas, como um lapidador tira o
excesso de entulho do diamante, não fazendo o próprio diamante. O processo de
aprender é um processo interno, e tanto mais eficaz quanto maior for o
interesse de aprender. Só o conhecimento que vem de dentro é capaz de revelar o
verdadeiro discernimento. Em certo sentido, dizemos que quando uma pessoa
"toma juízo", ela simplesmente traz à consciência algo muito claro
que já estava "dentro" de si. Assim, as finalidades do diálogo
socrático são a catarse e a educação para o autoconhecimento.
Disponível
em:< http://antroposmoderno.com/antro-articulo.php?id_articulo=1368
>. Acesso em: 05 mai. 2012
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